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sábado, 15 de setembro de 2012

Hannah Arent

"A essência dos Direitos Humanos é o direito a ter direitos."
Hannah Arendt

Hannah Arendt

Para a cientista política, os adultos devem assumir a responsabilidade de conduzir as crianças por caminhos que elas desconhecem

 
Foto: Como filósofa interessada no fenômeno do pensamento, Arendt não deixou de se ocupar do ensino
Como filósofa interessada no fenômeno do pensamento, Arendt não deixou de se ocupar do ensino


“A escola não é de modo algum o mundo, nem deve ser tomada como tal; é antes a instituição que se interpõe entre o mundo e o domínio privado do lar”


Hannah Arendt nasceu em 1906, em Hannover, na Alemanha, de uma família judia. Cedo ela direcionou seus estudos para a filosofia, passando a se dedicar à ciência política. Na Universidade de Marburg, foi aluna do filósofo Martin Heidegger (1889-1976), com quem manteve uma ligação amorosa que se estendeu por 50 anos – período durante o qual ela foi casada duas vezes e ele uma. O nazismo levou Arendt a emigrar, em 1933, para Paris, de onde teve novamente de fugir em 1940, indo para Nova York. Naturalizou-se norte-americana em 1951, ano em que publicou seu primeiro livro, As Origens do Totalitarismo. Ao adotar uma perspectiva liberal, que não se alinhava com os extremos ideológicos, Arendt construiu um pensamento independente e crítico, até mesmo, às vezes, em relação a grupos com os quais compartilhava idéias, como os sionistas e a esquerda não marxista. Morreu em 1975 em Nova York, onde era professora universitária.

Ela foi uma das principais pensadoras da política no século 20, mas sua obra inspira estudos em outras áreas, entre elas a educação. Poucos intelectuais atuaram tão diretamente em seu tempo como Arendt, que foi vítima, ainda jovem, da perseguição nazista em sua Alemanha natal. 



 

domingo, 9 de setembro de 2012

Alegoria da Caverna

  • Na Alegoria da Caverna, Platão resume a aprendizagem do homem, buscando as verdadeiras idéias no mundo maravilhoso do incognoscível. E nessa alegoria que Platão estabelece a comparação entre o mundo sensível e o mundo inteligível. Para tanto, lança mão de sombras que se projetam no fundo de uma caverna escura, quando pela sua entrada passam objetos iluminados pela luz do sol.
  • ALEGORIA DA CAVERNA
Imagine alguns homens vivendo em uma moradia em forma de caverna, com uma grande abertura do lado da luz. Encontram-se ali desde a sua meninice, presos por correntes que os imobilizam totalmente e de tal modo que não podem nem mudar de lugar, nem volver a cabeça e não vêem mais que aquilo que lhes está na frente. A luz lhes vem de um fogo aceso a uma certa distância, por trás deles, em uma eminência do terreno. Entre esse fogo e os prisioneiros há uma passagem elevada, ao longo da qual imagine-se um peque­no muro, semelhante aos balcões que os ilusionistas levantam entre si e os assistentes e por cima dos quais mostram seus prodígios. Pensa agora que ao lado desse muro alguns homens levam objetos de todos os tipos. Tais objetos são levados acima da altura do muro e os homens que os transportam alguns falam, outros seguem calados. Os prisioneiros, nessa situação, jamais viram outra coisa senão as sombras, jamais ouviram outra voz senão os ecos que reboam no fundo da caverna. Falarão das sombras como se fossem objetos reais, terão os ecos como vozes verdadeiras. Esses estranhos prisioneiros são semelhantes a nós, homens. Pensa agora no que lhes acontecerá se forem libertados das cadeias que os prendem e curados da ignorância em que jazem. Se um dentre eles se levantar e volver o pescoço e caminhar, erguendo os olhos para o lado da luz, certamente tais movimentos o farão sofrer e a luz ofuscar-lhe-á a visão e impedirá que ele veja os objetos cuja sombra enxergava há pouco. Ficará deveras embaraçado e dirá que as sombras que via antes são mais verdadeiras que os objetos que são agora mostrados. E se tal prisioneiro, arrancado à força do lugar onde se encontra for conduzido para fora, para plena luz do sol, por acaso não ficaria ele irritado e os seus olhos feridos? Deslumbrado pela luz, porventura não precisaria acostumar-se para ver o espetáculo da região superior? O que a princípio mais facilmente verá serão as sombras, depois as imagens dos homens e dos demais objetos refletidos nas águas, e finalmente será capaz de veres próprios objetos. Então olhará para o céu. Suportará mais facilmente, à noite, a visão da lua e das estrelas. Só mais tarde será capaz de contemplara luz do sol. Quando isso acontecer reconhecerá que o sol governa todas as coisas visíveis e também aquelas sombras no fundo da caverna.

Atividade do Modulo I

ATIVIDADE QUATRO


                        A atividade proposta para os alunos consiste em assistir o vídeo disponibilizado através da ferramenta da web 2.0  you tube  “O mito da caverna de Platão” e realizar uma análise da relação que o mito tem com a verdade.
Tema: Filosofia e a descoberta da verdade.
Objetivo: Mostrar a passagem da simples opinião do conhecimento verdadeiro e a formação do pensamento crítico.
                        Esta atividade foi proposta no último semestre como trabalho de conclusão da turma da terceira série do EJA da Escola Estadual em que trabalho.
                        Nesse mito o homem percebe que não deve se prender a dogmas, deve se libertar  dessas opiniões e buscar uma saída e novos caminhos novas verdades.
                        A metodologia aplicada desperta um grande interesse dos alunos, visto que o mito também é uma ferramenta de reflexão e da busca de incentivar os alunos a ter opiniões criticas buscar sempre as suas verdades, de forma que ele leve para a vida cotidiana uma constante reflexão e a avaliação é uma análise subjetiva de cada aluno.   
                        O trabalho de avaliação subjetiva faz com que o aluno estimule através da construção de redação  a escrita, o raciocínio, a articulação de idéias, e isso leva a um crescimento do aluno.  

Atividades Cecierj Extensão

Blog criado para postagen do Curso de Tecnologia da Cecierj-Extensão